Posicionar no Google não é difícil. Você só não está olhando pras 3 primeiras posições.
O Google mostra quem ele considera os melhores. Veja como analisar os primeiros colocados e criar conteúdos que superam — com e sem IA.
Felipe Pener
7/15/20254 min read


Tem gente que acha que SEO é uma arte mística com regras secretas, que só funciona com agência de 30 mil por mês ou curso de guru gringo. Mas a real é que posicionar no Google é muito mais simples do que parece
O problema é que a maioria não está observando o óbvio: o próprio Google já entrega o que você precisa saber.
Ele mostra, em ordem, quem ele considera os melhores resultados. E se você entender por que aqueles estão no topo, você entende como posicionar lá.
Não importa se você chama isso de SEO, AEO, LSEO ou qualquer outra sigla... no final a lógica vai ser sempre a mesma.
O mito da complexidade no SEO
“Mas o algoritmo do Google tem mais de 200 fatores!” Sim. E você não precisa dominar todos.
A maior parte dos resultados se define por um conjunto menor de sinais: qualidade de conteúdo, autoridade do domínio, intenção de busca, tempo de permanência na página, estrutura do site, reputação da marca e usabilidade.
Isso não é mistério. É engenharia. E o Google deixa pistas em todos os resultados.
O Google é um sistema. E sistemas têm lógica.
O Google é um sistema com três elementos clássicos:
Entrada: a busca do usuário
Processamento: análise dos sinais (conteúdo, links, estrutura, intuição da intenção)
Saída: a página de resultados (SERP)
Se você entende essa lógica, você entende que o SEO não é sobre adivinhar — é sobre ler o que já está sendo entregue.
O Google está literalmente te mostrando quem ele considera mais relevante. Sua função não é reinventar, é entender e superar para conseguir posicionar.
Como ler os 3 primeiros colocados como se fosse o Google
Pegue qualquer busca com volume. Analise os 3 primeiros.
O que você deve observar:
Estrutura da página: tem sumário? Lista? Guia? H2 bem distribuído?
Tipo de conteúdo: estão informando, comparando ou vendendo?
Intenção de busca: o usuário quer saber, comprar, resolver?
Profundidade do texto: os títulos são rasos ou bem trabalhados?
Uso de imagens, vídeo, FAQs: utilizados para reforçar o entendimento?
Marca / domínio: o site é confiável? Reconhecido? Tem histórico?
Velocidade / UX: o site é fluido, legível, adaptado ao celular?
Só com essa leitura você já entende o que o algoritmo valorizou.
O que dá pra replicar — e o que não dá
Você consegue:
Melhorar estrutura, profundidade, clareza
Escrever melhor que a página 1 e 2 (sim, é possível)
Trabalhar a intenção de forma mais direta
Criar um site mais leve e mais óbvio de navegar
Incluir dados que eles não trouxeram
O que é mais difícil:
Superar a autoridade de domínio (Domain Authority)
Competir com grandes marcas ou portais já estabelecidos
Mas isso não é impeditivo. É só um aviso de que você vai precisar entregar mais pra compensar.
Como posicionar no Google usando essa lógica:
Versão na mão (pra quem quer entender de verdade)
Você pode criar uma planilha no Google Sheets com os seguintes campos:
Palavra-chave buscada
Título da página ranqueada
Tipo de conteúdo (lista, guia, review, institucional)
Estrutura (sumário, H2, FAQ, etc.)
Tamanho estimado (palavras)
Autoridade percebida (DA ou avaliação manual)
Elementos visuais (imagem, vídeo, gráfico)
Velocidade/carregamento
Pontos fortes
O que faltou
Compare os 3 primeiros resultados. O que todos fazem? O que só um faz? O que nenhum faz?
Essa comparação já entrega o caminho pra você superar.
Versão com hack de IA (pra quem quer acelerar)
Use a IA a seu favor, sempre - não tenha medo: se você já tem os 3 conteúdos que estão bem posicionados, pode usar a IA para analisar a estrutura ideal que você deve seguir.
Importante: isso não substitui os pontos técnicos do site (sitemap, robots.txt, canonical, páginas indexáveis, velocidade, mobile, etc.). Isso aqui parte do princípio de que o "feijão com arroz" já está feito.
O foco é estrutura e conteúdo.
Aliás, vale lembrar: o algoritmo do Google evoluiu muito. Vieram o RankBrain, o BERT, o MUM e mais recentemente a integração de IA generativa nas buscas. Mas no fim, tudo isso só muda uma coisa: a prioridade e o peso dos fatores de ranqueamento.
O núcleo continua sendo o mesmo: conteúdo de qualidade, reputação, experiência, estrutura.
Se antes o foco era mais em backlinks, depois em UX, depois em semântica, agora está em respostas completas. Mas tudo isso segue a mesma lógica de leitura. O jogo mudou de fase, não de regra.
Use o prompt abaixo com GPT-4 (ou similar), mas lembre-se: ele não acessa links diretamente. Você precisa copiar e colar os conteúdos das páginas.
Quero que você analise os 3 conteúdos abaixo, que estão entre os primeiros resultados do Google para a palavra-chave: [insira aqui].
Conteúdo 1: [cole aqui o conteúdo da primeira página]
Conteúdo 2: [cole aqui o conteúdo da segunda página]
Conteúdo 3: [cole aqui o conteúdo da terceira página]
Com base neles, me diga:
1. Que tipo de estrutura eles seguem (título, H2, tópicos, FAQs)
2. Quais padrões de conteúdo eles repetem
3. O que está ausente ou pode ser melhorado 4. Qual seria a estrutura mínima ideal para superá-los, considerando a intenção de busca e boas práticas de SEO Não gere o conteúdo. Apenas entregue a estrutura ideal com base na comparação.
Com isso, a IA vira sua assistente de leitura comparativa. Você continua no controle, mas com um baita atalho.
Escolha o termo que você quer atacar
Jogue no Google como se fosse o usuário (sem pensar como especialista)
Leia os 3 primeiros resultados com lupa
Liste o que todos têm em comum (estrutura, profundidade, vocabulário, formato)
Liste o que nenhum deles faz direito
Crie um conteúdo que cubra o básico e entregue o que falta
Ps. caso os conteúdos sejam muito extensos, talvez você precise enviar 1 de cada vez, o que não vai mudar em nada a análise ou prompt.
Caso você pense em criar esse conteúdo com IA, nesse post eu tenho uma péssima noticia pra você
Simples assim. Literalmente.
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