SEO Técnico em 2025: O que ainda faz sentido priorizar
SEO técnico em 2025 vai muito além de checklist: é priorizar carregamento rápido, indexação limpa, UX vendedor e estratégias técnicas que realmente geram ranking e conversão — incluindo hacks com IA para otimizar tempo e foco.
Felipe Pener
7/29/20255 min read


Muita gente trata SEO técnico como se fosse um checklist infinito: trocar heading, mudar meta description de lugar, brincar de rearranjar pixels e correr atrás do 100/100 no PageSpeed como se fosse troféu de Fórmula 1.
O problema? Essa obsessão queima tempo, orçamento e paciência — e quase nunca traz ranking ou conversão real.
A verdade é simples: SEO técnico não é sobre ficar arrumando pixel, é sobre fazer o site vender e aparecer melhor que o concorrente.
O que realmente importa no SEO técnico em 2025
O SEO técnico é a fundação invisível que garante que o Google entenda, classifique e sirva seu conteúdo para o público certo no momento mais próximo da conversão — o famigerado final do funil.
E em 2025, isso ganhou uma nova camada: IA generativa e AEO (Answer Engine Optimization).
Não é só o Google. É o ChatGPT, o Gemini, o Copilot, a Alexa, o Bard. Se a sua estrutura técnica não estiver preparada, você simplesmente não existe nesses canais.
Vamos por partes.
1. Carregamento rápido de verdade — não só para o Google, mas para vender
Tempo de carregamento nunca foi tão importante.
Para o usuário final: no fim do funil, o visitante está pronto para agir. Se o site demora, ele vai para o concorrente sem pensar duas vezes.
Para a IA e AEO: sistemas de IA e assistentes de voz privilegiam fontes rápidas e confiáveis. Um site que demora para renderizar pode ser ignorado.
Na prática: não persiga pontuação perfeita no PageSpeed só por vaidade. Foque em manter LCP abaixo de 2,5s, CLS estável e renderização inicial que passe confiança.
Ferramentas úteis:
PageSpeed Insights — para medir LCP, CLS, FID e obter recomendações diretas.
GTmetrix — ótimo para análise detalhada e waterfall de carregamento.
WebPageTest — teste avançado, inclusive com simulação de diferentes dispositivos e conexões.
2. Indexação eficiente — ser encontrado antes de ser avaliado
Indexar não é só “estar no Google”: é estar corretamente no Google.
Para o usuário final: se a página certa não aparece para a busca certa, você desperdiça intenção de compra.
Para a IA e AEO: indexação limpa e sem ruído aumenta a chance de seu conteúdo ser escolhido como resposta.
Na prática: mantenha sitemap limpo, sem URLs órfãs ou irrelevantes, robots.txt sem bloqueios errados e canonicals coerentes.
Ferramentas úteis:
Google Search Console — para verificar cobertura de indexação e corrigir problemas.
Screaming Frog — rastreamento técnico detalhado de todas as URLs.
Sitebulb — auditoria técnica com relatórios visuais para facilitar priorização.
3. Arquitetura de informação clara — a ponte para conversão
Organizar o conteúdo não é só questão de usabilidade: é direcionar o visitante para a ação.
Para o usuário final: quem chega no fim do funil quer encontrar a resposta rápido. Uma arquitetura bem pensada encurta o caminho para a conversão.
Para a IA e AEO: estrutura clara ajuda mecanismos a entender relações entre páginas e priorizar as mais relevantes.
Na prática: menus objetivos, URLs limpas, breadcrumbs úteis e linkagem interna estratégica para guiar o visitante para páginas que vendem.
Ferramentas úteis:
Dynomapper — para visualizar sitemap e hierarquia.
4. Mobile-first real — não só responsivo, mas vendedor no celular
Mobile-first não é só um site que “encaixa” na tela: é um site que converte no celular.
Para o usuário final: o celular é o dispositivo principal no fim do funil. O comprador pesquisa, compara e decide no bolso.
Para a IA e AEO: experiências mobile ruins derrubam métricas de engajamento e reduzem a probabilidade de recomendação nos mecanismos de IA.
Na prática: carregamento rápido, botões clicáveis sem zoom, formulários curtos, e CTAs sempre visíveis no scroll.
Ferramentas úteis:
Google Mobile-Friendly Test — para avaliar usabilidade mobile.
BrowserStack — teste em diferentes dispositivos reais.
5. Renderização correta — conteúdo visível sem pedir licença
Se o seu conteúdo depende de JavaScript pesado, você está apostando contra si mesmo.
Para o usuário final: ninguém quer esperar outro carregamento para ver a informação principal.
Para a IA e AEO: se o crawler não renderiza, o conteúdo pode ser ignorado — e aí sua chance de aparecer em resultados generativos cai a zero.
Na prática: garanta que informações críticas (preço, avaliação, disponibilidade, contato) sejam servidas já no HTML inicial ou via renderização híbrida (SSR).
Ferramentas úteis:
Google Rich Results Test — para validar marcação e renderização.
Lighthouse — integrado ao Chrome DevTools, avalia renderização e desempenho.
O custo invisível da perfumaria
Ficar preso em checklists intermináveis tem um custo alto:
Horas desperdiçadas em ajustes que não movem o ponteiro.
Orçamento técnico queimado com tarefas sem impacto.
Estresse e atrito com áreas de desenvolvimento que deveriam ser parceiras — e não rivais.
SEO técnico de verdade é estratégico.
Não é ficar enchendo backlog de “melhoria” só para mostrar serviço.
Estratégias técnicas que não estão em checklist — mas geram resultado
Rodapé como hub interno — crie links estratégicos para páginas importantes (categorias, localizações, produtos-chave) usando o rodapé para reforçar autoridade interna.
Schema para SEO local — marque endereço, telefone, horário e redes sociais para aparecer mais forte no Google Maps e em buscas “perto de mim”.
Rich Snippets estratégicos — use dados estruturados para mostrar preço, avaliação e disponibilidade diretamente na SERP.
Marcação de FAQ — ganhe mais espaço no resultado e aumente CTR.
Dados para AEO — prepare marcações que favoreçam respostas em assistentes de voz e IA generativa.
Ferramentas úteis:
Schema.org — documentação oficial para marcação de dados estruturados.
Schema validador — para gerar código de schema de forma fácil.
Hack com IA para SEO técnico e AEO
Checklist inteligente que só mostra o que realmente importa
Como fazer
Rode sua auditoria técnica (Screaming Frog, Ahrefs, Semrush etc.).
Exporte o relatório em CSV ou Excel.
Cole na IA com o prompt:
Você é um consultor sênior de SEO técnico.
Recebeu um relatório de auditoria e precisa priorizar as ações.
Regras: 1. Só mantenha itens que impactam rastreabilidade, indexação, carregamento e UX.
2. Descarte ou marque como “perfumaria” qualquer coisa que não traga ganho real de ranking ou conversão.
3. Organize em 3 níveis: - Prioridade alta (impacto direto) - Prioridade média (impacto indireto) - Perfumaria (dispensável)
4. Adicione uma coluna explicando por que cada item foi classificado assim.
Bônus para AEO
Inclua no prompt:
“Verifique se há oportunidades de marcação de schema para aumentar a chance de aparecer em IA generativa e respostas de assistentes de voz.”
UX como prioridade para SEO e AEO
Hoje, o usuário que cai no seu site via busca orgânica geralmente já está no final do funil. Isso significa que:
Site lento ou confuso joga a venda fora.
Falta de clareza no CTA é receita para perder lead.
Experiência ruim anula qualquer esforço de SEO técnico.
UX não é só estética: é conversão.
E em AEO, clareza e utilidade contam tanto quanto performance.
SEO técnico não é decorar checklist, é entender prioridade.
Antes de entupir o backlog do dev, pergunte: isso vai trazer resultado ou é só perfume?
Quem foca só no checklist perde para quem joga o jogo invisível do SEO técnico — e joga para ganhar.
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